Glossário rápido de termos sobre publicação científica ou facilitando a vida do jovem pesquisador

Glossário rápido de termos sobre publicação científica ou facilitando a vida do jovem pesquisador

Tempo médio de leitura: 11 minutos
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Com a proliferação e a consolidação de várias redes de divulgação / comunicação científica, assim como a ampliação da adoção de determinados conceitos por periódicos, sistemas de currículo e até mesmo na prática cotidiana do jovem pesquisador (mas também do chamado pesquisador sênior, que tem um ‘novo mundo’ sendo apresentado/imposto às suas práticas de pesquisa), é comum o surgimento de dúvidas quanto ao que efetivamente esses termos significam. Deste modo, pretendemos aqui trazer alguns destes termos, apresentando, pelo menos, um vislumbre inicial sobre estes tópicos.

Deixamos claro que a lista abaixa não é exaustiva, apresenta somente o básico para o entendimento (há a intenção de, no futuro, serem disponibilizadas postagens específicas com maior detalhamento sobre alguns tópicos. Serão realizados acréscimos e modificações à medida em que houver demanda ou necessidade. Caso os leitores tenham sugestão de termos a serem incluídos, deixem um comentário!


Abertura de avaliação: ver Avaliação aberta por pares.

Ahead of print: forma de publicação, bastante utilizada até a emergência da publicação contínua, que consiste em disponibilizar um artigo (ainda sem vinculação com número, volume, ano e paginação) de modo que a comunidade acadêmica já tenha acesso ao seu conteúdo. É uma maneira de determinar uma primeira publicação, considerando os prazos longos entre aprovação e publicação de artigos. Posteriormente, o artigo é diagramado e inserido em um número regular da revista.

APC: ver taxa de processamento de artigo.

Avaliação aberta por pares: o conceito de abertura de avaliação possui um amplo espectro, mas de modo geral envolve que autor e parecerista/avaliador conheçam a identidade um do outro (ou seja, não é duplo cego, nem cego). Pode, ou não, envolver a comunicação entre autor e avaliador, ou mesmo entre os avaliadores – a depender da política estabelecida pela revista.

Avaliação duplo cego: avaliação duplo cego significa que ela é cega (sem conhecimento da identidade) pelos dois ‘lados’, autor e avaliador. Historicamente estabeleceu-se como hegemônica na área de humanidades, em virtude de minimizar (ou buscar minimizar) vícios de comportamento como preterir autores de determinada raça, religião, gênero, região, busca uma avaliação mais isenta (sem o conhecimento da identidade) e pautada estritamente na qualidade e relevância da submissão.

Atualizado em 15 de abril de 2022

Autocitação: prática de citar a si mesmo, tanto ao nível do autor (que cita seus trabalhos anteriores) quanto de periódicos (que cita outros artigos publicados anteriormente). A autocitação em si não é um desvio ético mas pode se tornar, na medida em que o autor ou periódico utiliza deste procedimento para inflar seu quantitativo de citações (de forma não-orgânica). Há indexadores bibliométricos que fornecem dados de porcentagem de incidência de autocitação em um periódico, assim como alguns não contabilizam autocitações em suas métricas.

Autoplágio: caracteriza-se pela utilização de trechos de trabalhos anteriores sem a devida marca de citação e referência do local inicial onde foi publicado. É tratado também como redundância de publicação e reaproveitamento de texto no intuito de desvincular a prática da questão criminal a que o plágio está associado (tanto a detecção do plágio quanto do autoplágio é realizada através de sistemas de verificação de similaridade – ver Similaridade). Ou seja, autoplágio, diferentemente do plágio, não é um crime, mas é um desvio ético na prática de pesquisa (ver Diretrizes para a integridade na atividade científica do CNPq http://www.cnpq.br/web/guest/diretrizes), na medida em que sempre se deve referenciar a publicação, mesmo que do próprio autor, na qual tanto as ideias quanto o texto, ipsis litteris, foi veiculada inicialmente.

Avaliação por pares: processo de avaliação de produtos acadêmicos que consiste em mobilizar especialistas sobre o assunto para emitir um parecer sobre aquele produto. Os dois modelos mais usuais atualmente são: avaliação duplo cego e avaliação aberta por pares.

Avaliador: ver avaliação por pares.

Coautoria: ver multiautoria.

Conflito de interesse: quando uma das partes no processo de avaliação do periódico (pode ser autor, avaliador ou mesmo o editor) possui algum motivo que possa comprometer a avaliação. Entre estes motivos podemos elencar: origem do financiamento da pesquisa, relações interpessoais ou profissionais, divergências teóricas não conciliáveis, entre outros.

Creditação de autoria: é o procedimento de declarar, da forma mais pormenorizada possível, a forma de colaboração de cada um dos envolvidos na produção de um produto acadêmico multiautoral. Essa é uma iniciativa em direção a um processo mais transparente para a comunidade de pesquisadores. O SciELO Brasil recomenda a utilização do CRediT1 ou outra forma definida pelo periódico.

Currículo Lattes: repositório online com os currículos dos pesquisadores brasileiros, inclusive com a lista de suas de produções acadêmicas, artísticas e culturais. Estabeleceu-se como parâmetro, amplamente reconhecido pela comunidade nacional – apesar de receber críticas –, seus dados são utilizados, inclusive, em processos de concursos públicos e destinação de verbas para pesquisa.

Dados públicos de pesquisa: é uma prática de transparência que visa tornar público, acessível e reutilizável os dados utilizados na elaboração de um produto acadêmico. Têm sido criados repositórios de dados públicos de pesquisa, com a finalidade exclusiva disto, possibilitando, inclusive, a correta citação deste tipo de produto acadêmico. Os repositórios de dados de pesquisa permitem versionamento.

Decisão editorial: é o ato de deliberação do editor da revista se o produto acadêmico avaliado foi aprovado para publicação, rejeitado ou se devem ser realizadas alterações para nova avaliação (no geral estes são os três encaminhamentos mais comuns). A decisão do editor mesmo levando por base a análise dos pareceres emitidos pelos avaliadores, pode ou não concordar com esses pareceres (ver Parecer), ou seja, em última instância, a decisão sempre é do editor e o parecer atua como subsídio para esta decisão. No entanto, há publicações que considerarão a decisão do avaliador/parecerista como imutável (mesmo que ela não seja embasada e aqui é o grande problema – ver Parecer) e o mais adequado é a publicação declarar como trata disto em sua política editorial.

DOI: é um identificador persistente de documentos digitais, muito utilizado na área acadêmica,  associado a artigos, capítulos de livros, livros, teses e dissertações, dados de pesquisa, preprint, entre outros. Ver Identificadores permanentes.

Atualizado em 15 de abril de 2022

Dossiê: coletânea de artigos publicados em periódicos que possuem unidade temática, na maioria das vezes com chamadas de artigos específicas. A organização do dossiê pode ou não ser realizada por um editor permanente da revista, o mais comum é ser realizada por um editor convidado.

End Note Web: ver Gerenciador bibliográfico.

Falsificação de pareceres: falsificações de pareceres são sempre consideradas desvios de conduta éticas. No geral, elas se manifestam em dois casos: (a) pareceres falsos emitidos em periódicos predatórios; (b) alteração de pareceres no processo de decisão editorial. Aqui cabe um esclarecimento: pode fazer parte do trabalho do editor suprimir dos pareceres possíveis desvios éticos e profissionais (como indicações questionáveis da própria obra do parecerista para inflar índices de citação, uso de linguagem em descompasso com o decoro, ou mesmo amenizar críticas grosseiras), no entanto, realizar alterações em pareceres, de modo que uma recomendação por aprovação se torne rejeição (ou o contrário) é um desvio ético na condução do processo de avaliação.

Atualizado em 15 de abril de 2022

Fator de impacto: índice bibliométrico de avaliação de periódicos. A designação mais correta é JIF, mas é mencionado também como JCR, que é a publicação que disponibiliza essa métrica – ver Web of Science.

Fluxo contínuo: forma de recebimento de artigos por um periódico ou editora na qual as submissões são aceitas continuamente. Um exemplo de recebimento que não é em fluxo contínuo são os dossiês, que possuem data de início de submissão e encerramento.

Gerenciador bibliográfico: são sistemas que realizam o gerenciamento de referências bibliográficas e, normalmente, são integrados à editores de texto (como Word e LibreOffice). Eles podem ou não permitir categorizações internas e uso de marcadores. Um dos ganhos de tempo no uso deste tipo de recurso é o fato de não se ter que preocupar com a realização da conferência de bibliografia e adequação da mesma às normas de referência a ser utilizada (ABNT, Vancouver, APA, entre outras).

Gerenciador de fluxo editorial: sistemas que realizam o acompanhamento de todo o processamento de uma submissão, desde o recebimento do artigo, passando pela designação para um editor, escolha de avaliadores, disponibilidade de um sistema de registro das decisões editoriais, comunicado com o autor sobre a decisão, espaço para registro de versão corrigida e posterior publicação do artigo. Alguns gerenciados de fluxo editorial oferecem uma interface de disponibilização dos artigos publicados, de modo que fornecem, também, os metadados de modo correto (desde que estejam configurados corretamente) e podem disponibilizar sistemas de interoperabilidade – como o OJS.

Índice h: é um índice que busca medir a recorrência de X vezes X coisas. No campo da publicação científica ele tem sido utilizado, como índice bibliométrico, para medir a recorrência de citação de pesquisadores e periódicos. Em linhas gerais um valor Z de índice h significa que Z artigos foram citados pelo menos Z vezes – uma explicação detalhada e, inclusive com as especificidades do índice h5 do Google Scholar pode ser vista nesta nossa publicação Índice h, Google Scholar, Índice h5, Publish or Perish e Índice h10.

Atualizado em 15 de abril de 2022

Identificadores permanentes ou identificadores persistentes: são, no geral, links com códigos específicos e únicos que permitem a vinculação com um dado objeto online. DOI e ORCID são os dois principais identificadores persistente utilizados no meio acadêmico (existem outros, como Handle, e o próprio Lattes). O que se busca aqui é que um dados link sempre leve para o local online correto, mesmo que um site ‘mude’ o endereço (como pode ocorrer com um periódico, por exemplo, neste caso, o DOI deve ser atualizado, de modo a apontar para o local atual onde o artigo se encontra).

Atualizado em 15 de abril de 2022

Interoperabilidade: sistemas que permite a comunicação entre máquinas, de forma automatizada ou não, a partir de um protocolo previamente definido e de uso comum. Por exemplo, vários sistemas de editoração científica (DSpace, OJS, OMP, OPS) utilizam o protocolo OAI de modo a realizar o acesso e indexações dos artigos de um dado periódico.

Lattes: ver currículo Lattes.

Mendeley: ver Gerenciador bibliográfico.

Multiautoria: trabalho assinado por vários autores. O processo eticamente desejável é que todos os autores participem de todas as etapas da realização da pesquisa, coleta de dados, análise dos dados, escrita do trabalho e revisão e que isto esteja discriminado em um sistema de creditação de autoria. Áreas e subáreas diferentes possuem práticas de autoria múltipla diferentes, por exemplo, na subárea de física de partículas é comum artigos multiautorais, vinculados a grandes consórcios internacionais, com mais de mil autores; enquanto nas áreas de literatura e história o mais comum é autoria individual.

OJS: o mais comum sistema de gerenciamento de fluxo editorial em contexto brasileiro, por ser gratuito, por ser um software livre e ter sido amplamente incentivado pelo Ibict. 

Atualizado em 15 de abril de 2022

ORCID: repositório de currículos acadêmicos em nível internacional, num molde próximo ao do Currículo Lattes, utiliza um identificador persistente de autoria e permite interoperabilidade com vários sistemas, entre eles o do DOI (tanto via Crossref quanto Datacite).

Atualizado em 15 de abril de 2022

Parecer: no processo de avaliação dos produtos acadêmicos são emitidos pareceres (no geral cada revista/editora possui seu próprio modelo de parecer) para subsidiar a decisão do editor. O elemento mais importante de um parecer é seu embasamento, pois tão importante quanto um ‘publicar’ ou um ‘rejeitar’ são os motivos técnico-conceituais e para o campo de conhecimento do porquê desta recomendação.

Atualizado em 15 de abril de 2022

Parecerista: ver avaliação por pares.

Parecerista ad hoc: ver avaliação por pares.

Plágio: é um crime previsto em lei 2que consiste em assumir como suas as ideias de outra(s) pessoa(s). Ou seja, além de um desvio ético, no processo científico, é um crime previsto no código penal. A forma mais óbvia deste tipo de manifestação é com relação à cópia, ipsis litteris, de um texto ou trecho de outro. No processo editorial/acadêmico é possível detectar isto com sistemas de detecção de similaridade – Ver Similaridade.

Peer review: ver avaliação por pares.

Periodicidade: intervalo temporal entre as publicações de um número de um periódico. Os mais comuns nos periódicos científicos brasileiros são: quadrimestral, semestral, anual e publicação contínua.

Atualizado em 15 de abril de 2022

Preprints: versão prévia de um artigo, depositado em um repositório criado especificamente com esta finalidade3 – versões prévias de um texto em um blog não são consideradas preprints, por exemplo, e seu uso sem a devida marcação de citação caracterização reaproveitamento de texto e/ou autoplágio. Versões preprints possuem um conjunto de funções: caracterizar uma primeira publicação sobre o tema a um dado pesquisador; disponibilizar para a comunidade o acesso a um conteúdo que ainda está em desenvolvimento, deste modo, os comentários e críticas podem ser incorporados antes da submissão do artigo a um periódico.

Protocolo OAI: ver interoperabilidade.

Publicação contínua: modelo de publicação de artigos em que, após a aprovação, o artigo já é revisado, diagramado e publicado. Este modelo abole a publicação com periodicidade tradicional, ampliando, significativamente, a velocidade de circulação do conhecimento. Este modelo só faz sentido para publicações online, é utilizado por poucos periódicos brasileiros, mas há uma tendência, considerável, por uma ampla adesão, já que reduz o tempo entre a aprovação e a publicação do artigo.

Publicação duplicada: Ver Redundância de publicação.

Publicação prévia: é o termo utilizado para tratar a veiculação de uma dada informação antes da publicação do texto atual. Por exemplo, um artigo preprint é uma publicação prévia do artigo publicado, posteriormente, em um periódico. Sempre é necessário verificar a política de um periódico/editora com relação a isto, mas servidores preprints não considerados publicações prévias para fins de verificação de similaridade, pois o texto depositado no servidor preprint é tratado como uma versão do artigo ainda não publicado em periódico. Alguns periódicos e editoras comerciais consideram teses e dissertações como publicação prévia que não comprometem a publicação em um periódico (tal qual o preprint), mas este tratamento não é consensual e é importante sempre verificar a política do periódico ou da editora com relação a este quesito. O que está em jogo aqui seria a quebra de inediticidade e originalidade de um texto.

Atualizado em 15 de abril de 2022

Qualis Periódicos: sistema brasileiro de avaliação da publicação periódica científica dos programas de pós-graduação e que hierarquiza os periódicos utilizados por estes programas em estratos de acordo com indicadores definidos por cada uma das áreas do conhecimento da CAPES. Até a última avaliação (2013-2016) o modelo utilizava critérios definidos por cada área, deste modo, um mesmo periódico poderia ser tratado como de excelência internacional por uma área e como não relevante para outra – ou seja, estava em jogo o impacto do periódico para a respectiva comunidade de pesquisa. O modelo de avaliação que está em desenvolvimento busca definir uma avaliação única para o periódico, independente de áreas e tende a ter seus critérios pautados em indicadores bibliométricos internacionais – não há previsão para a disponibilização de uma atualização (referente a avaliação quadrienal da CAPES 2017-2020).

Atualizado em 15 de abril de 2022

Redundância de publicação: publicar o mesmo texto em mais de um veículo de comunicação acadêmico (seja periódico ou livro, por exemplo) será tratado como autoplágio, na maior parte das vezes. A causa mais comum é por conta da demora do processo de avaliação em um periódico, que faz com que o autor submeta o mesmo artigo a outro (antes de ter a resposta) e, deste modo, o mesmo texto é publicado em dois periódicos. Nem sempre o motivo é este e pode ser decorrente de uma intenção explicitamente antiética, visando a inflação de dados no currículo. Redundância de publicação pode ocorrer, também, com o reaproveitamento de texto de teses e dissertações, mas este tópico não é consensual – Ver Publicação prévia.

Similaridade: sistemas de verificação de similaridade tem por objetivo encontrar, na web, recorrência de trechos de um determinado trabalho. Ou seja, o que é encontrado não necessariamente é um caso de plágio/autoplágio, mas sim a indicação de que aquela sequência de palavras foi encontrada em outro trabalho/site na internet. Justamente por isto é necessária uma análise qualitativa de cada caso apresentado no relatório de similaridade. Relatórios de similaridade podem indicar citações longas (não marcadas com aspas) e referências como trecho similar e isso é só um dos motivos pelos quais tratar a porcentagem de similaridade como critério de indicação de plágio/autoplágio é totalmente equivocado.

Taxa de submissão: são taxas cobradas dos autores no momento da submissão do artigo. Neste ‘modelo de negócio’ o processamento do artigo (designação para pareceristas iniciarem a avaliação) só se inicia após a confirmação do pagamento da taxa.

Taxa de processamento de artigo: também chamada de APC, são taxas cobradas por periódicos aos artigos aprovados. Também se enquadra aqui as APCs que são cobradas quando os autores querem (ou necessitam – Ver Plano S) que o artigo seja disponibilizado em acesso aberto (mas ainda há periódicos que cobram APC e exigem assinatura para acesso ao conteúdo). Conceitualmente, os valores de APC são utilizados para gerar lucros e cobrir os gastos do periódico (tais como: infraestrutura, pessoal técnico, revisão textual, diagramação, equipe editorial, entre outros), e podem chegar até a $10.000 (dez mil dólares).

Atualizado em 15 de abril de 2022

Versionamento: marca no sistema de que uma dada informação disponibilizada possui (ou poderá possuir) outras versões. Esta informação pode ser: dados de pesquisa, artigo, capítulo de livros, entre outros. No âmbito da publicação científica é uma forma de garantir que se está citando/acessando uma mesma versão de informação. Exemplo 1: um pesquisador pode ter disponibilizado os dados de pesquisa em um repositório e, em seguida, submetido um artigo para avaliação em um periódico, citando esses dados. No entanto, após a publicação do artigo mais dados foram gerados sobre o tópico e ele resolve atualizar os dados no repositório de dados. Essa atualização dos dados será identificada como uma versão 2 no sistema do repositório de dados, de modo que seja possível citar, e comparar, as diferentes versões. Exemplo 2: um artigo, após ter sido publicado e necessita ser alterado (sem entrar em motivos de correções/retratações), como por exemplo, uma referência que estava incompleta. A versão 3.2.1-1 do OJS passou a realizar o versionamento de correções de PDF. Nesta versão, qualquer substituição do PDF passa a ser identificada no sistema como uma nova versão do artigo (com identificações específicas) e à revelia da vontade do editor. Identificadores persistentes, como o DOI, sempre redirecionam para a versão mais recente.

Atualizado em 15 de abril de 2022

Web of Science: considerada atualmente uma das mais conceituadas bases de dados indexadoras de periódicos do mundo (em alguns casos, realiza indexação de livros e conferências também). É composta por várias bases de áreas específicas e é responsável pela edição do JCR, que atribui o JIF, conhecido popularmente como ‘fator de impacto’.

Zotero: ver Gerenciador Bibliográfico.

Notas
  1. Ver https://blog.scielo.org/blog/2020/01/23/devemos-adotar-ferramentas-para-diferenciar-as-contribuicoes-em-trabalhos-academicos/.[]
  2. Ver http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.695.htm.[]
  3. Como exemplos de repositórios/servidores preprints para as humanidades podemos elencar: SciELO Preprints  – https://preprints.scielo.org/, SocArXic – https://osf.io/preprints/socarxiv e Zenodo – https://zenodo.org/[]

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